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Vacinação de brucelose é prorrogada por falta de imunizantes

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 31/07/2024

3 MIN DE LEITURA

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No Brasil é obrigatória a vacinação de todas as fêmeas bovinas e bubalinas, entre três e oito meses de idade contra a brucelose, doença contagiosa que ataca diversos animais, especialmente os bovinos e bubalinos.

Isso porque a presença desta enfermidade leva à quebra na produção animal e torna o produto da pecuária vulnerável a barreiras sanitárias, diminuindo sua competitividade no comércio internacional.

Quais os principais sintomas da brucelose bovina?

Os principais sintomas da brucelose bovina são:

  • Abortos no terço final da gestação;
  • Natimortos ou nascimento de crias fracas;
  • Aumento no intervalo entre partos;
  • Dificuldade para emprenhar;
  • Retenção de placenta;
  • Inflamação dos testículos e baixa qualidade do sêmen;
  • Diminuição da produção de leite e carne.

Quais os prejuízos causados pela brucelose bovina?

Além dos problemas reprodutivos, os prejuízos decorrentes da ocorrência de brucelose no rebanho estão relacionados a diminuição da produção de leite e carne, que varia entre 10 e 25%, ao descarte de animais positivos e a desvalorização da atividade e dos alimentos produzidos nessa propriedade.

A escassez do imunizante

No entanto, a escassez de imunizantes no mercado interno tem preocupado produtores. Em junho, uma reunião realizada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que contou com a presença de representantes de produtores e da indústria de saúde animal, discutiu ações para ampliar o fornecimento das doses.

De acordo com Luiz Monteiro, diretor técnico do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), em 2023 duas situações impactaram a oferta das vacinas: o fechamento de uma indústria e a interrupção parcial da linha de vacinas de uma outra indústria, que reestabeleceu a produção agora no segundo semestre de 2024.

“Apesar de faltar vacina não houve impacto no mercado em 2023 porque havia estoque e tínhamos doses disponíveis nas revendas”, explica. Segundo ele, à medida que as demais indústrias não conseguiram repor a oferta na demanda necessária, a vacina começou a se tornar escassa no final de 2023.

“Discutimos com o Ministério da Agricultura a ampliação do prazo da vacinação para pelo menos até o final de julho quando as indústrias estariam fornecendo quantidade maior da vacina”, diz.

O executivo informa que até o dia 26 de julho as indústrias haviam disponibilizado mais de 14,4 milhões de doses no mercado interno, frente à demanda estipulada pelo Mapa, de 14, 6 milhões de doses. “Até agora, 98,3% da demanda foi atendida. A oferta está começando a se reestabelecer”, diz.

Confira a seguir os Estados que ampliaram o calendário da vacinação:

Mato Grosso: 31 de julho

A campanha estadual de vacinação contra a brucelose que se encerraria no dia 30 de junho em Mato Grosso foi prorrogada para até o dia 31 de julho. A prorrogação se deve a um déficit de aproximadamente 249 mil doses de vacinas para a primeira etapa da campanha.

Minas Gerais: 31 de julho

O reflexo do desabastecimento em Minas Gerais gerou um déficit de aproximadamente 130 mil doses para o primeiro semestre. Com isso, foi prorrogada a primeira etapa de vacinação e a declaração contra essa enfermidade até o dia 31 de julho.

Pará: 31 de julho

Produtores rurais do Pará também terão até o dia 31 de julho para vacinar contra a doença as fêmeas bovinas e bubalinas. O prazo foi prorrogado devido ao déficit de vacina de aproximadamente 600 mil doses, necessárias para a imunização de todo o rebanho de fêmeas na idade vacinal no Estado.

São Paulo: 31 de agosto

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo determinou nova prorrogação do prazo para a vacinação de bovinas e bubalinas contra a brucelose até 31 de agosto.

Desde maio, mês em que seria o de conclusão da primeira etapa do calendário nacional para a vacinação, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) vem recebendo mensagens de produtores com dificuldade de encontrar a vacina.

A campanha já havia sido prorrogada para 30 de junho. No entanto, a persistência do problema, em função de alguns laboratórios estarem retomando a produção do imunizante, levou à necessidade de mais uma prorrogação.

 

As informações são do Globo Rural, adaptadas pela equipe MilkPoint.

 

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PAULO TADATOSHI HIROKI

LONDRINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 01/08/2024

Estranho não ter tratado a questão preço da vacina, não sei se por estar escassa ou por ser prática comum a exorbitância dos valores.

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